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Lula aproveitou a ocasião para esclarecer sua posição, alegando que sua fala anterior foi mal interpretada e pediu que as pessoas lessem a íntegra de sua declaração. Ele instou a não tentar interpretar seletivamente suas palavras, buscando uma compreensão mais completa do contexto.
Durante viagem à África na semana passada, Lula afirmou que as ações militares israelenses na Faixa de Gaza configuram um genocídio e fez um paralelo com o extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler. “Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse o petista na ocasião.
A comparação de Lula desencadeou uma intensa repercussão, levando a uma condenação por parte do governo de Tel Aviv e promovendo ações concretas, como declará-lo persona non grata. Além disso, a comunidade judaica no Brasil expressou repúdio, ampliando o impacto da declaração.
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A crise diplomática resultou em uma tentativa da oposição bolsonarista de capitalizar o episódio, buscando apoio para protocolar um pedido de impeachment. A situação se tornou um ponto de atrito entre diferentes correntes políticas no Brasil, com possíveis implicações para o cenário político interno.
Com informações do Folha de São Paulo
Foto: Ricardo Stuckert/PR
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