Haddad avalia que quebra de bancos dos EUA terá efeito mais local

Em encontro promovido pelo Valor Econômico, ministro disse que existe "gordura" para o país iniciar ciclo de queda nos juros


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A crise gerada a partir do fechamento dos bancos Silicon Valley e Signature, ambos nos Estados Unidos, não deve gerar efeitos sistêmicos na economia internacional, na avaliação do ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad. Oficializada na sexta-feira (10), a quebra do Silicon Valley tem sido comparada com a do Lehman Brothers, que desencadeou a crise mundial em 2008.

“Aparentemente, não [vai gerar crise sistêmica]. Não vi ninguém tratar como Lehman Brothers”, disse Haddad, em live do jornal Valor Econômico. O ministro destacou que ele e o secretário-executivo da pasta, Gabriel Galípolo (que tem experiência no mercado brasileiro), conversa com instituições financeiras brasileiras e com o Banco Central para acompanhar melhor o cenário. Haddad reconhece que o impacto “não está claro ainda, vamos acompanhar ao longo do dia”.

No evento do Valor Econômico, o ministro defendeu que existe “gordura” para a redução dos juros no Brasil, “tomando as providências que tem de ser tomadas”.

“Penso que temos um espaço que o mundo não tem. Creio que temos espaço, mesmo em turbulência internacional, para harmonizar política fiscal [sobre as contas públicas] e política monetária [definição dos juros para conter a inflação] para ancorar e navegar em mares internacionais revoltos, pois nossa posição permite isso”. Fonte: G1

Foto: Reprodução/Flickr Fernando Haddad (Haddad Oficial)
 

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